domingo, 1 de maio de 2011

Canalha, substantivo feminino

Martha não esconde, em sua obra, o modo sofisticado do seu olhar sobre o comportamento feminino. Coragem e ousadia ajudam, ainda, a apimentar o livro.
Eu a descobri em uma entrevista ao programa Espaço Aberto Literatura, do Globo News e num bate-papo com o Jô Soares.
Para os homens, o livro pode ser visto como um alívio ou uma ameaça. Depende do grau de machismo de cada um.
De Larissa, uma estagiária, até Cristina, uma dentista de 48 anos, passando por Ângela, Diana, Ingrid e Mariana, os relatos são fortes, trazem algum medo, arrepios e são canalhices que não imaginamos as mulheres praticando, muito menos as nossas.
Talvez confirme o que sempre ouvimos por ai e não damos muita atenção: quando as mulheres aprontam é sempre bem feito, nem suas amigas sabem e só descobriremos se elas quiserem.
Totalmente verdadeiros ou misturados à criatividade de Martha, os depoimentos causam polêmicas, enfrentam a prepotência masculina e deixam, certamente, muitos homens com a barba de molho.
Por cautela, sugiro a leitura.
“Canalha, substantivo feminino” foi lançado este ano pela Editora Record e é baratinho.







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