segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

"Trapaça" nossa de cada dia.


“Trapaça”, o filme, não é extraordinário. Tem alguns momentos travados.
Mas a interpretação dos atores é, sim, sem truques.
O filme é o maior carregador de indicações ao Oscar este ano. Surge como favorito e trata de um assunto universal, atemporal, que vai do cotidiano de nossas vidas às armações politicas untadas em ilegalidades.
Mas provoca uma discussão interessante: a trapaça nossa de cada dia.
Nossos jeitinhos de sobreviver ou tirar alguma vantagem, mesmo a mais desnecessária, como se distribuir nas filas do supermercado. Ou isso não é uma trapaça?
No caso do filme americano, é impossível não ver o dia-a-dia da política em qualquer lugar do mundo. Neste caso, trapaça grande, causa e efeito de desigualdades mundo afora, de privilégios atrozes, destes que não é mais possível assistir sem queixa.
Mas tem prisão de politico ruim. Nem tudo está perdido, nem no cinema.
O protagonista é um ator gigante, Cristian Bale( O Vencedor)
Duas colegas de jeitinho são as convincentes Amy Adams e Jennifer Lawrence( melhor atriz em 2013) e também vão para a festa com vestido de premiadas, certamente.
Tem ainda o Bradley Cooper e rápida, mas marcante, participação de Robert De Niro.
O Diretor é  David Russell( O Vencedor e  O Lado bom da vida)
O filme é inteligente, sofisticado, com a cara da academia, mas muito útil.
“Trapaça” é história séria.
Você vai pensar, certamente, em alguma trapaça de sua vida não cinematográfica.