quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Um Oscar merecido e sangrento em "O Regresso".

“O Regresso”, com Leonardo DiCaprio, é filme de cinema.
Para assistir concentrado, pipoca na mão e olhos fixos nos detalhes.
Arte.
É duro de ver.
Tempos de homens selvagens, desbravadores e exploradores, mundo cão da dominação, do extermínio corriqueiro, quase uma “jurisprudência” em terras inóspitas e cruéis com os humanos.
Há duelos de gente com animais poderosos, gigantes protetores de espaços e de suas crias.
Há o eterno amor entre homens e mulheres, pai e filho unidos em carne, unha e alma.
Sente-se frio polar, medo e asco na luta pela sobrevivência humana.
Há  vingança. Há história de povos.
Há fotografia para estatueta nesta saga.
E há um ator que entra para a história, confirma-se como um gigante e sai abraçado merecidamente com seu Oscar, tardio, mas conquistado de forma arrebatadora, magnífica, brilhante.