sábado, 21 de maio de 2011

Uma estatueta para o "Risoto Negro"

Era um domingo sossegado. Temperatura de 25°, céu limpo e sol se despedindo lentamente, pois já eram quase quatro horas.
Minha filha sugere almoçarmos no "Dona Lenha", uma franquia com vários endereços em  Brasília, dedicada à gastronomia mediterrânea. Fomos ao restaurante  que fica no Gilberto Salomão, Lago Sul, um conjunto aprazível, com outras opções de mesa e sempre com  alguma boa feira nos finais de semana.
A casa é simples, bem arrumada, com cara de domingo.
Li no cardápio que "Dona Lenha" havia vencido um festival gastronômico em 2009. Fiquei animado.
Com fome  de verdade, e aquela que os olhos mantém sempre viva, gostei do "Risoto Negro", apresentado no final da página.
Estava quase sempre à procura de encontrar uma receita que desbancasse o primeiro lugar de um "arroz negro com molho de lula", que degustei na enseada de Botafogo, Rio de Janeiro, há anos atrás, também num domingo.
Finalmente, achei-o. Com  perfume de anis estrelado, lascas de salmão e mini cebolas assadas, julienne de aspargos frescos e alho confit, meu predileto estava carinhosamente envolvido por uma cesta "fina e crocante",  feita de uma massa chamada Filó, assada em  forno a lenha, o que dá ainda mais um toque todo especial ao prato.
A  cesta, ou concha, parecia carregar uma pérola como uma mãe leva seu bebê nos braços.
Pedi uma taça de vinho entre as ofertas e optei por  um Tarapacá Carbernet Sauvignon e parece que deu certo. Embora eu não seja um especialista em vinhos, gosto dos encorpados.
Foi um domingo perfeito com gosto de comida deliciosa, suave e elegante.










            

            


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