terça-feira, 22 de março de 2011

Pelo perdão de Jesus Cristo

Mel Gibson foi condenado recentemente, no dia 11 de março, a prestar serviços comunitários e a assistir palestras durante 52 semanas, em virtude de ter agredido a ex-namorada. No passado, já havia sido pego dirigindo em alta velocidade e embriagado.
Comportamento violento contra mulheres deva ser exemplarmente punido, seja quem for o autor.
Este ator australiano já protagonizou e dirigiu excelentes e bons filmes ("Sinais”-EUA/2002- é um dos meus favoritos) e dois, em especial, causaram-me enorme emoção:
“Coração Valente” (1995-EUA) tonou-se um épico para sempre. Difícil até começar a relembrá-lo.
A cena de tortura, no final do filme, constitui-se em um dos momentos em que o cinema realiza seu destino. Lutamos, sofremos, resistimos, doemos e morremos com imensa solidariedade ao personagem. Entendemos os valores que diferenciam os homens e nos estimulam à dignidade. Dignos da história e dignos de nossos amores, pois é por amor que William Wallace começa uma guerra sangrenta para libertar a Escócia e que termina com suas vísceras expostas sob a perplexidade de pobres e explorados súditos.
Não me incomodou a reconstituição da vida rude e da violência do Rei e seus infelizes seguidores.
Emocionou-me o drama de seu filho desrespeitado pelo homossexualismo que tentava esconder e me indignou a política de seu pai, um tirano de época, os conchavos e traições.
Mas há beleza na história, há ternura, paixão e uma linda mulher amada. A trilha sonora do filme me acompanha. Ouvi-la causa boa recordação.
Outro tipo de emoção me causou "A Paixão de Cristo” (2004-EUA), em que Jesus foi interpretado por James Caviezel (Déja Vu/ Violação de Privacidade) e dirigido pelo ator condenado.
Lembro que saí do cinema calado, absorto em pensamentos, humilde. Completamente humilde e grato pela coragem de pedir perdão a Deus pelos meus, vejam só, sofrimentos reclamados. As últimas horas de vida de Jesus pareceram conter todo o drama da humanidade.
Alguns reclamaram das cenas, que acharam exageradas, muito fortes.
Desculpas, meras desculpas. Doemos foi de remorso.






Nenhum comentário:

Postar um comentário