segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"O Homem do Futuro" é bom de se ver agora


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No post “Um Homem de Família” é um filme para quem tem coragem (26.08.2011) e em “Eu vou vender minha Ferrari em 2013. Quer comprar?” (30/08/2011) escrevi sobre a busca da felicidade.
Nas telas de cinema, estes últimos dias, estreou “O Homem do Futuro” (Brasil-2011) comédia dramática, dirigida por Cláudio Torres e que tem como protagonista Vagner Moura, nosso honrado Capitão Nascimento de Tropa de Elite 1 e 2, agora num personagem mais ameno.
O tema não é novo e me persegue desde um bom seriado de TV americano dos anos 60, chamado Túnel do Tempo.
Mas o filme é novíssimo, cheio de jovens atores para lá de promissores e com a cara nova do bom cinema brasileiro de agora.
Vagner mergulha de corpo e alma num personagem de folhetim, o rapaz superdotado que insiste em fazer ou descobrir aquilo que lhe pode tirar do anonimato, com uma gagueira incômoda e a timidez dos nerds incompreendidos.
O sonho de controlar o tempo acorda em meio a um projeto para produção de energia que iria revolucionar o século 21.
Daí é um pulo para voltar no tempo e destruir todas as tristezas vividas no passado. De novo, a busca da felicidade garantida e duradoura.
Bem humorado e dramático, o filme nos encanta por esse universo tão inquieto do tempo, relembra o bom Rock brasileiro de alguns titãs da música e nos enche de adrenalina durante uma festa universitária da pesada.
O cientista, que quase fica louco, tem belas companhias.
A sua musa é interpretada por Alinne Moraes e o vilão, ora, o vilão... O vilão é o “Léo”, o mesmo que antes se definiu na carreia, infernizando a maluquinha Norma, em Insensato Coração. Se você o odiava, paciência. Ele não mudou nada. Gabriel Braga Nunes que se vire.
Há boa participação, ainda, da atriz Maria Luiza Mendonça, com sua beleza e talento próprios e de Fernando Ceylão, ator que foi o primeiro brasileiro a participar de um festival de comédia stand up nos EUA e atualmente trabalha no humorístico Zorra Total. O carisma de Fernando é comovente.
O filme é excelente.  Aproveite e vá passar o tempo, porque controlar não vale a pena.







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