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O assunto não tem idioma, tempo, nem espaço restritos.
Pode ser tratado em clínicas, sala de juiz ou se tornar assunto de vizinhança. Causa dor, sofrimento e costuma fazer os filhos perderem o ano.
Estou falando da traição entre os “bem” casados e com longa estrada. Mais especialmente, da mulher.
Este assunto chato é tratado com seriedade e excelente bom humor na comédia “Amor a Toda Prova” (EUA-2011) nos cinemas do país.
Nem de longe vamos discutir a “relação”. O filme, em si, é melhor assunto.
Cal Weaver (Steve Carell) é o marido traído por Emily (Julianne Moore). Jacob(Ryan Gosling) surge em sua vida para ajudá-lo a enfrentar o drama de forma bem machista, mas divertida, e daí aparecem os excelentes dilemas da trama. Não falta, ainda, um recorte para as paixões - ah... que paixões - bem juvenis, entre os 13 e 17 anos.
A seriedade está presente, sim, e esse é um dos méritos do roteiro, na decepção causada ao marido, certo que era exemplar, e no sofrimento da mulher. Seu senso ético em pedir o divórcio desaba diante da reação do antigo companheiro.
O filme é um bom teste para as convicções dos casais, sob a direção de uma dupla formada por Glenn Ficarra e John Requa.
Mas você sai divertido e com vontade de ir conversar sobre o assunto com seu par, em conversa amena e bem intencionada.
Entre outras boas questões, surge uma pergunta:
É possível um casamento longo, daqueles que levam às felizes bodas de bronze, prata e ouro, sem traição, de um ou do outro?
Não tenho nenhum cuidado em dizer que ninguém faz tão boas comédias como os americanos.
À pipoca, sem receios.
Steve Carell ficou bem conhecido em “O Virgem de 40 anos”.
Julianne Moore é uma das estrelas do cinema - “A Mão que balança o berço” e “Minhas mães e meu pai”.
Ryan Gosling é inesquecível em “Diário de uma paixão”.
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