quinta-feira, 8 de setembro de 2011

As lendas são para sempre, graças a Deus!

As cidades sobrevivem. Isso é em qualquer lugar do mundo. Desaparecem apenas em grandes catástrofes naturais ou bombas atômicas, por algum tempo, mas de algum modo  são reconstruídas ou têm seus  destroços transformados em peças de museus.
Em outras medidas, com ou sem destruição, são transformadas em patrimônios históricos nacionais ou mundiais, quando há significativa razão para isso. Geralmente, pelo conjunto de atributos arquitetônicos ou fato histórico.
São Luis é exemplo e completa, hoje, 399 anos. Em 2012, históricos 400.
Eu nasci em São Luis e todas as referências de minha existência se constituíram lá, em seu ambiente. Todas. Pais, família, escola, amigos, gostos, hábitos, rabugices, minha mulher, minhas filhas, meus sucessos ou infortúnios.
Gosto de praia e desenhei, repetidamente, quando menino, barcos e navios que passeavam, adoro o cheiro e gosto da água salgada, de suas ruas de nomes estranhos, de seus tambores.
Os momentos mais marcantes de minha infância foram passados na Rua da Paz e na Ponta de Areia, a aldeia de pescadores que desapareceu.
São Luis é a minha cidade. A preferida da minha vida.
Contudo, não dá para escamotear a verdade. Tornou-se nos últimos dez anos um lugar desconfortável, mal cuidado e inóspito.
O amor permanece, o sonho de voltar um dia também, mas este aniversário é triste.
Respeito e vínculo para amá-la continuam, humildemente, vivos.
Parabéns, minha querida cidade. Como suas lendas, espero que nunca desapareça.

Nota: São Luis, cuidada, é um destino turístico rico. Um roteiro de emoções.
          Sua gente é brava(resistente) e amável.

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