quarta-feira, 31 de agosto de 2011

"A Vida é um Banquete"

Na apresentação pode-se ler:
“São três os grandes prazeres da vida: comida, sexo e, é claro, cinema. E não necessariamente nessa ordem. Mas, dos três, o cinema é o único que pode conter os outros dois, além de incontáveis outros sentimentos, temas e experiências servidos numa única bandeja: a tela”.
E segue:
“Para nós, uma das cenas definitivas do cinema é a da célebre personagem Tia Mame, interpretada por Rosalind Russell em “A Mulher do Século” (Auntie Mame, 1958, Morton da Costa), que, ao descer a escadaria, conclui: “A vida é um banquete”.
Estes aperitivos podem ser degustados nas primeiras páginas do livro “O cinema vai à mesa - Histórias e Receitas”, de Rubens Ewald Filho e Nilu Lebert, um  crítico de cinema “harmonizado” com uma jornalista, editora Melhoramentos, e já na sua 5ª edição.
Reunindo 20 chefs de cozinha consagrados, eles relatam receitas presentes em cenas marcantes.
Um “prato perfeito” ou, se quiserem, um roteiro de emoções com temperos sedutores, que ainda nos traz um cardápio de filmes imperdíveis, que nunca esqueceremos. O livro é só prazer em papel.
Em  emocionante coincidência, meu amigo José Jorge Leite Soares, maranhense, ficou com água na boca ao manusear o livro que estava sobre a mesa, em sua última visita. Entusiasmado, contou que fora recentemente  ao restaurante de um amigo, também chef premiado, que surpreendeu seus convidados com as receitas de “A Festa de Babette”, após levá-los a assistir ao filme. Concluímos, logo, que foi este livro que o inspirou.
Assim, sugiro  essa charmosa idéia para agradarmos aos nossos  melhores amigos. Foi inclusive para isso que o livro foi escrito, suponho.
Então, vamos à mesa ?... Ou aos filmes?  Quer dizer, ao livro!
Para aqueles que não vão comprá-lo, o blog vai comentar algumas receitas e seus filmes inspiradores. Aguardem.
“A Festa de Babette”, cujas receitas estão na página 34, é uma produção franco-dinamarquesa, de 1987, dirigida por Gabriel Axel,  e  sugere, pela  ótica da gastronomia, que inexiste felicidade sem pecado.


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