quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Faltou um Oscar para Chita

Chita não morre sozinho, aos 80 anos, na Flórida(EUA).
Leva consigo uma parte de minha infância tímida, mas que se expandia e sonhava diante de um  televisor sem cores sobre quatro pés de madeira, esguios e firmes.
Tarzan com  seu famoso grito e as gracinhas de Chita eram uma janela para a alma.
Johnny Weissmuller, meu primeiro herói do cinema, tratava-o com zelo e não tinha menor graça sem ele ou Jane. Era uma família feliz, vivendo de forma sustentável, muito antes de nossa ideologia de agora.
Foi, o macaco ator, parte da história do cinema entre os anos 30 e 40.
Não teve apoio para eternizar suas patas na calçada da fama, como Lassie e Rin Tin Tin, animais atores mais bonitinhos.
Não era macaca, como eu pensava quando criança. Por efeito da grafia na tradução feita por produtores latinos, tornou-se Chita e virou "mulher". O nome do macaco, no filme, era Cheetah.
Não faz diferença. Foram-se Chita e pedaços de um tempo. Ficam as lembranças.

Três atores de um tempo de magia


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