domingo, 17 de abril de 2011

Turu, turu, turu...

Maria Gadú é uma síntese. 
Se pudéssemos, como um escultor de vidas, esculpir mulheres-meninas para transpirar poesia delicada, sutil e arrebatadora, no final ela surgiria naturalmente.
A criatura fugiria do controle do seu criador.
Gadú se agiganta e ocupa os espaços.
A menina nos submete e nos aprisiona quando põe o violão sobre o colo.
A capa do seu DVD "Multishow ao Vivo Maria Gadu" quase não tem nada escrito, além do nome de algumas músicas e itens extras. Só.
Mas não precisava mais. Como a própria, basta assistir.
Há um momento sublime no espetáculo.
Ao cantarolar "Quando você passa"(extras), ela é surpreendida por Sandy, que lhe faz companhia no palco e, então, a gente sente um turu, turu, turu...

Um comentário: