sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Mais um Oscar para Meryl Streep


Não me conformo com líderes de ferro. Homens ou mulheres. Recuso-me a aceitar as formas duras, impiedosas, humilhantes em que chefes "conquistam" respeito e admiração, mesmo que justificadas pela necessidade de enfrentar grandes desafios. Pior se for uma conservadora.
Quero ver o manual de gestão e liderança que recomende assim.
Margaret Thatcher foi uma Primeira Ministra desse jeito. E ainda começou uma guerra para defender convicções duvidosas e desviar atenção dos britânicos. Velha tática.
Mas Meryl Streep, uma dama do cinema, nos faz ser generosos e pacientes com uma idosa senil, em luta contra a memória retirante, os delírios constantes e o próprio passado. 
O filme "A Dama de Ferro"(Inglaterra-2011) nos brinda com importantes decisões de uma década de transformações na Europa e no mundo.
Mas a interpretação da atriz é maior que tudo. O filme é ela. Ela é o filme. 
O Oscar de melhor atriz lhe pertence, suave e incontestavelmente. Mais um.
A boa direção é da britânica Phyllida Loyd (Mamma Mia/2008).
Google Imagens

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