segunda-feira, 23 de setembro de 2013

"Rush - No limite da emoção" dá a largada para o Oscar.


Amanheci com o ronco da fórmula 1 me perturbando neste domingo.
Embora sinta saudades do Airton, desinteressei do espetáculo.
Mas mantive a TV ligada, estimulado pela narração empolgada (e exagerada) do Galvão sobre Singapura.
Nem imaginava que a Fórmula 1 iria me preencher a tarde e a noite e despertar emoções.
Mas tudo isso iria acontecer no Cinema, e sem Galvão.
“Rush - No limite da emoção”, filme em cartaz no Brasil e que conta uma pouco conhecida competição agressiva entre Niki Lauda e James Hunt, pelos idos de 70, jogou-me com entusiasmo no mundo das corridas. E como!
Trazendo os bastidores da Fórmula 1, revela o mundo de glamour, sexo, bebida, vaidades, talento e coragem deste esporte e negócio para poucos.
Sim, piloto de velocidade não é um homem comum, mesmo que não gostemos de corrida. São especiais, amados ou odiados. Quase super-homens.
Suas vidas e mortes caminham, ou melhor, correm a 300 km lado a lado ou completamente misturadas.
O filme trata com brilhantismo sobre limites e indaga, numa frase do personagem real Niki, se “a felicidade  é  inimiga” ou, de outro modo, “o que deve valer mais a pena entre viver com prazer ou obcecado pelo desempenho vitorioso, sempre?”
Antes de tentar responder o que não   parece  tão óbvio, vá para o cinema. Não responda agora.
O filme é excelente. Direção perfeita (Ron Howard) roteiro fiel, tomadas espetaculares e raras de uma pista de automobilismo sob pontos de vista que a TV não pode revelar e denuncia os riscos inconcebíveis das corridas  naqueles tempos. Correr com 20% de chances de morrer.
Sugestão: não vá pesquisar no Google o que aconteceu com estes dois corredores. Vá para o autódromo.
Dois bons atores me despertaram, novamente, o interesse pelas corridas:  Daniel  Brühl (alemão), que faz o Niki Lauda , com enorme semelhança física, e Cris Hemsworth (australiano) que faz um piloto-galã  ousado e incontrolável,  que foi James Hunt.
Roteiro inscreve o filme no Oscar 2014 por  conta e risco.




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