quinta-feira, 4 de julho de 2013

"Minha mãe é uma peça" - Manifestação pacífica e engraçada.


 Eu ainda não vi manifesto das donas de casa estressadas, que reclamam dos maridos que as abandonaram, mas  deixaram  os filhos adolescentes e seus dramas.
Coube ao cinema brasileiro fazer isso com talento e bom humor.
“Minha mãe é uma peça”, em cartaz nos cinemas e com o surpreendente Paulo Gustavo no papel de Dona Hermínia, foi capaz de me convencer a “vemprocinema, vem”,  e eu convoco vocês.
Bem escrito, o filme contribui para enfraquecer o preconceito contra os gays e gordinhos e valoriza o papel insubstituível, e necessário nestes tempos de tantas mudanças, que a família exerce para o bem de nossas vidas.
Hermínia  foi abandonada pelo marido bonitão(Herson Capri) que escolheu uma mulher mais nova, e fútil(Ingrid Guimarães), e tem que sobreviver com o abandono humilhante e uma dupla de filhos que se esforçam para aguentar suas rabugices. A mãe, de bob na cabeça o tempo todo, se esforça para controlar o que lhe restou de um casamento fracassado.
Gargalhadas para a atuação de Paulo Gustavo, humorista da nova geração, que nos faz esquecer que não é uma mulher de verdade e ainda interpreta, com louvor, todas as Hermínias da vida real.
Um filme sobre a família que todos nós conhecemos na vizinhança e que a vizinhança também "conhece".
Paulo é o próprio autor da peça que inspirou o filme.
É uma boa comédia e vocês não vão protestar contra o blog depois da sessão.

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